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ADOÇÃO É...

Adoção é "tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança/adolescente que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram" Fernando Freire

sexta-feira, 14 de junho de 2013

REUNIÃO MENSAL




Reunião mensal do Maternizar
dia 29.06.13
das 16h00 às 18h00
no LAM - Lar de Acolhimento de Meninos e Meninas
Rua Nicolau Patricio Moreira 225 Náutica III - São Vicente/SP


 
Tema: "Muito Velho aos Sete Anos"- Os Desafios da Adoção Tardia.
 
Apoiadora: Sandra Regina Pessoa de Meneses- Psicóloga formada pela Universidade de São Paulo em 1990, Psicóloga Clínica, Especialista em terapia de casais e famílias, Psicóloga Judiciária Chefe da Seção Técnica de Psicologia e Serviço Social do Fórum de Santos, Especialista em Psicologia Jurídica.
 
Ao final da reunião sempre temos um cafezinho c/ lanche, agradecemos quem puder colaborar c/ um prato (salgado ou doce) ou um refrigerante.
 
 


 
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

18º ENAPA - ENCONTRO NACIONAL DOS GRUPOS DE APOIO À ADOÇÃO EM JUNDIAÍ


YouTube - Vídeos desse e-mail






































































domingo, 9 de junho de 2013

DIA NACIONAL DA ADOÇÃO: O DIREITO DE SER FILHO

 



Por Lídia Weber
Com a passagem do Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio, é preciso falar de abandono e institucionalização de crianças. Em 1990, o Brasil aprovou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considerado um dos mais avançados do mundo. Passaram-se 23 anos e a lei ainda não conseguiu cumprir um dos direitos fundamentais: o direito de toda criança à convivência familiar e comunitária.
Os abrigos continuam repletos de crianças e adolescentes “filhos de ninguém”. Não são nem mesmo filhos do Estado, pois a maioria absoluta dos abrigos do país é mantida com escassos recursos privados. Viver em uma instituição significa estar alijado do direito de filiação, elevando o abismo entre as intenções das leis e a vida real. O acolhimento institucional de crianças e adolescentes é considerado pelo ECA uma medida de proteção excepcional e temporária para aqueles que tiveram seus direitos violados.
Quando comecei a pesquisar esse tema, em 1989, falava-se muito pouco sobre adoção e menos ainda sobre as crianças que viviam em abrigos (chamados de orfanatos, educandários, instituições, abrigos e agora “acolhimento institucional”…). Nos dias de hoje, fala-se mais sobre adoção (nem sempre de maneira correta pela mídia), mas os dados sobre as crianças que estão acolhidas institucionalmente ainda são imprecisos.
Existe uma carência de estatísticas em nosso país: antes do ECA, falava-se em mais de 500 mil crianças institucionalizadas; depois esse número passou a ser 200 mil. Nesse sentido, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) já fez várias pesquisas – a partir de 2003 – com os abrigos: inicialmente passou a ser divulgado que havia 80 mil crianças, depois de algum tempo a cifra passou para 20 mil crianças. E mais recentemente, divulga-se “em torno de” 40 mil crianças e adolescentes institucionalizados, mas “estima-se que mais de 60 mil crianças e adolescentes estejam em instituições” sobre as quais não há controle de funcionamento.
Apesar de ser um recurso temporário e excepcional, mais da metade mora em instituições há mais de dois anos: 33% entre 2 e 5 anos; 13% entre 6 e 10 anos e 6% por um período maior que dez anos. Embora 42% das crianças e adolescentes não mantenham nenhum vínculo com a família de origem ou extensa, apenas 11% encontra-se disponível para a adoção. Esses são dados oficiais. Deveria haver um mutirão para avaliar todos os casos de crianças escondidas nas instituições.
Em 2009 foi criado o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) para centralizar adotantes, crianças e adolescentes “disponíveis para adoção”. A ideia é boa e prevê centralização e agilização do processo. No entanto, passou a apresentar dados enviesados, pois os supostos 40 mil abrigados desapareceram e, agora, fala-se que há “apenas 5 mil crianças disponíveis” e mais de 29 mil adotantes. Até o momento, somente 1899 adoções foram feitas pelo cadastro que, de fato, não funciona como um cadastro nacional nas 2969 “Varas da Infância” do país.
Alguma coisa está errada nessa conta? De repente, não se fala mais dos outros 40 mil institucionalizados, mais uma vez no limbo do esquecimento, uma espécie de “caixa-dois” do abrigamento. Será que se não falarmos deles o problema deixará de existir? Somente aquelas crianças cujos pais foram destituídos do poder familiar é que entram no cadastro e é preciso cuidado (não deveria ser sinônimo de morosidade) na avaliação, mas sabe-se, por depoimentos sistemáticos, que o CNA não é alimentado adequadamente pela maioria dos juizados do país.
Entre outros problemas, já cansei de ouvir que a maioria dos operadores da adoção não faz a destituição do poder familiar de milhares de crianças porque não “têm perfil para serem adotadas”. Dados oficiais mostram que 25% dos institucionalizados não têm sequer guia de acolhimento! Cada abrigo que tenho visitado, ou de que ouvi relatos, tem cerca de cinco a dez por cento de crianças “disponíveis para adoção”, o mesmo percentual de duas décadas atrás quando fizemos a pesquisa que gerou o livro Filhos da Solidão.
Inclusive após a atualização da lei que agora prevê que cada criança ou adolescente em acolhimento institucional deve ter sua situação jurídica reavaliada a cada seis meses por equipes técnicas e que a permanência da criança em instituições não deve exceder o período de dois anos, exceto em casos necessariamente comprovados! Deixar a criança em uma instituição e não auxiliar a família de origem também não tem sentido.
As muitas matérias do mass media sobre adoção repetem exaustivamente que a culpa é apenas dos adotantes, que desejam um bebê ideal, e as crianças que estão no cadastro são mais velhas. Esquecer de falar dos outros determinantes é um ato covardemente inexato.
É importante perguntar por que se demora tanto para alimentar o cadastro; por que ainda há milhares de crianças institucionalizadas, se a lei assegura a convivência familiar e comunitária; por que se faz pouca coisa para cuidar da família de origem quando o motivo é apenas pobreza; por que se deixa as crianças envelhecendo no sistema? Por que mesmo adotantes que desejam crianças maiores de 4 ou 5 anos, sem preferência de cor de pele, esperam anos nas “filas da adoção”?
Sim, é preciso conscientizar os adotantes que o desejo por um bebê ideal não é um direito; direito é o da criança de ter uma família. Os cursos de preparação são obrigatórios, mas a maioria absoluta restringe-se de três a seis palestras sobre o tema, e isso é ineficaz para mudar comportamentos e desejos idealizados.
Tenho compilados inúmeros relatos de pretendentes à adoção que querem, sim, adotar crianças especiais, crianças maiores, crianças com HIV e apesar disso amargam uma espera irritante e encontram dificuldades incompreensíveis em algumas varas do país. Quem recebe, por fim, a guarda de uma criança também costuma esperar de um a quatro anos pelos papéis que legitimam a adoção! E as crianças continuam crescendo nas instituições.
* doutora em Psicologia e pós-doutora em Desenvolvimento Familiar
 

http://www.gazetadesaojoaodelrei.com.br/site/2013/06/artigo-dia-nacional-da-adocao-o-direito-de-ser-filho/

sábado, 8 de junho de 2013

MATERNIZAR NO PROGRAMA VIVER BEM - TV TRIBUNA







PROGRAMA CAFÉ DA MANHÃ - RÁDIO SAUDADE FM


 
 


Na segunda meia hora de programa, o presidente do grupo ‘Maternizar’, de São Vicente, Vinicius   Fernandes contou no que consiste a organização. “Nós começamos já faz seis anos. A ideia partiu do desejo de uma mãe que adotou uma criança e esse desejo se expandiu até formar a entidade”, disse o convidado.
No dia 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Adoção. Por todo o Brasil são realizados vários encontros e festas para celebrar a data. Aqui na Baixada Santista também haverá essa festividade. No dia 18 de maio acontecerá o ‘2º Encontro Regional dos Grupos de Apoio a Adoção da Baixada Santista’, na Ilha Porchat, São Vicente. O evento será realizado das 9h às 16h os interessados podem fazer suas inscrições gratuitamente pelo telefone: (13) 3018-1100 ou pelo e-mail: adocaobaixadasantista@hotmail.com.

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